O verso da pedra

Aqui, versos prontos para viagens várias, para navegantes ou para transeuntes que, do cais, podem vislumbrar a paisagem... Por que a poesia é o outro lado da aridez, tentativa da construção do sonho, mesmo a partir da adversidade; sonho colhido nas palavras dos mestres, empreendimento sempre a ser compartilhado com o outro. Podem içar as velas...

sábado, 29 de novembro de 2008

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             Pássaros presos            Era preciso voar mais alto, meus irmãos.             Vencer as alturas, conspurcar os cimos,     ...
Um comentário:
sábado, 15 de novembro de 2008

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                      Dos bons frutos Bem-aventurados os bons frutos que morrem ainda na floração Levam a pureza imaculada e indômita d...
sábado, 8 de novembro de 2008

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                  As ervas, e as flores     As ervas daninhas comandam o pomar,     sobem pelos muros, invadem os canteiros,     crescem,...
sábado, 1 de novembro de 2008

Verso maior

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                       DELÍRIO       Nua, mas para o amor não cabe o pejo       Na minha a sua boca eu comprimia.       E, em frêmitos ca...
sábado, 25 de outubro de 2008

Do livro "Beco e labirinto" (continuação)

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                  Epitáfio para meus versos                                         Ao amigo Maurício Gomes Filho                  ...
sábado, 11 de outubro de 2008

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                      Breve, cotidiano                  Passaram:                  a moça que venceu o concurso de beleza,                ...
sábado, 4 de outubro de 2008

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                      Dorme, certeza               Aguarda com paciência a tua tragédia.               Enquanto isso, acende o teu cigarr...
sábado, 27 de setembro de 2008

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                                A velha encruzilhada Foi uma vez, (E não direi que sonhava: No céu brilhavam estrelas E o sol, sobre uma ...
segunda-feira, 22 de setembro de 2008

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                        Para os que lutam        Vai companheiro, para a tua luta        na tua selva de pedra.        Tens a tua vontad...
sábado, 13 de setembro de 2008

Outras navegações

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 Foto de Penedo durante cheia do rio São Francisco. Na imagem, aspecto da Av. Beira Rio inundada pelas águas. (Década de 1930).
sábado, 6 de setembro de 2008

Do livro "Beco e labirinto" (continuação)

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                    Para quem              Esta noite       Este canto solidário       Para os que vagam tristes       Para os que dec...
sábado, 30 de agosto de 2008

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                    Quem será            Será aquele que            se trancará com terríveis verdades,            intimamente, sem perde...
sábado, 23 de agosto de 2008

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                             Vontade                      Sou poeta.                      É o meu árduo empreender:                      ...
sábado, 16 de agosto de 2008

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                        Desmotivo                    Eu canto porque não sei dançar.                    Tenho o corpo lívido, mãos trêmu...
sábado, 9 de agosto de 2008

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                            Venda                        Disseram: “Lá vai o poeta vender                        — embrulhada em livro ...
sábado, 2 de agosto de 2008

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                    Se assim fosse                                e me deitaria                                sobre um alvo lençol     ...
sábado, 26 de julho de 2008

Verso maior

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                        FLOR DO MAR                     És da origem do mar, vens do secreto,                     do estranho mar espuma...
sábado, 19 de julho de 2008

Do livro "Beco e labirinto" (continuação)

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                                               Partilha       Trazemos nossas vertigens.       Medos, o lado negro de nossas almas       ...
domingo, 13 de julho de 2008

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                             O ocultado                      Acaso sou eu quem deve conduzir a luz,                      impor aos vindour...
sábado, 5 de julho de 2008

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                    Gravilo        O jovem poeta sanguinário,        foi para a esquina escrever seu poema:        manchou o seu papel d...
sábado, 28 de junho de 2008

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                           O construtor O construtor, toma de uma pedra, tateia, uma a uma, infatigável, cal, cimento... com suas mãos do...
sábado, 21 de junho de 2008

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                              Lilith                      Deixaste ausência apenas                      já que a solidão há muito tempo...
sábado, 14 de junho de 2008

Outras navegações

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           A conscientização está evidentemente ligada à utopia, implica em utopia. Quanto mais conscientizados nos tornamos, mais capaci...
sábado, 7 de junho de 2008

Do livro "Beco e labirinto" (continuação)

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                          Veraflor                           Veraflor ― por vezes ― triste                           desfolhada, só e...
sábado, 31 de maio de 2008

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                       Litanias de Sereia Eu vi uma sereia. Eu que tenho sido céptico, racional, marxista e convicto... eu, vi uma sereia...
sábado, 24 de maio de 2008

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           Este (outro) paradoxo                   Não creio na palavra.                   Não posso.                   E sobretudo, não...
sábado, 17 de maio de 2008

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                                                Na noite       Vem de longe este velho barco.       E no velho mastro, na sua velha vel...
sábado, 10 de maio de 2008

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                       Foi passado                             Naquela velha rua sombria                             cinco vigias sentad...
sábado, 3 de maio de 2008

Verso maior

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      O grande desastre aéreo de ontem                                         Para Cândido Portinari                      Vejo sangu...
sábado, 26 de abril de 2008

Do livro "Beco e labirinto" (continuação)

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                   A lanterna     Entanto, eis que     em meio às trevas da urbe adormecida     ele ainda vocifera, tristemente     diant...
sábado, 19 de abril de 2008

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               A Voz do Oráculo Eis o oráculo: não, nunca se erguerá teu busto na praça, nem se registrará compêndios sobre os teus verso...
sábado, 12 de abril de 2008

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                           Aparas                                              Ares.                                              mares  ...
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Perfil do poeta

Francisco Araújo Filho
Nasceu no Penedo (Estado de Alagoas, Brasil), em fevereiro de 1968. Licenciado em Estudos Sociais pela Faculdade de Formação de Professores de Penedo, foi um dos idealizadores da primeira coletânea de poetas penedenses, tendo publicado o livro "Ruas e rios", editado pela Secretaria de Cultura do Estado de Alagoas, em 1994. Juntamente com Welington Batista Luz, editou no período de março de 1999 a abril de 2001 o jornal "Pedra Pura", publicação cultural que chegou a circular em Penedo com tiragem de 1.000 exemplares. Seu segundo livro, "Beco e labirinto" (vencedor do Prêmio Paulino Santiago de Poesia/1998, realizado pela Academia Alagoana de Letras), foi lançado em 2004, em edição alternativa financiado pelo autor em parceria com o comércio local. É membro efetivo da Academia Penedense de Letras, Artes, Cultura e Ciências, onde ocupa a Cadeia Nº 12.
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