sábado, 26 de janeiro de 2008












Vinho

Meu rio de vinho imaginário...
Cheio de planos, de fugas, de estranhas
Velas... Minha embriagues, minha loucura,
Meu doce sabor de amargura...
Qual mar distante te espera?
Quantas ilhas verdes permeiam
Tuas larguras?
Curvas, brumas, velas, aberturas?...
Se ao menos te navegar preciso fosse...
Prender em finos cálices cristalinos
O teu volume... Devaneio:
Escorres incerto entre meus dedos,
Abelha, odor de flor, deserto, areia...
Velhas incertezas, curvas futuras
— Sucessão líquida da minha eterna espera...

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