Aqui, versos prontos para viagens várias, para navegantes ou para transeuntes que, do cais, podem vislumbrar a paisagem... Por que a poesia é o outro lado da aridez, tentativa da construção do sonho, mesmo a partir da adversidade; sonho colhido nas palavras dos mestres, empreendimento sempre a ser compartilhado com o outro. Podem içar as velas...
quinta-feira, 19 de julho de 2007
Bobos da Corte*
Um sonho:
Deus existia.
Era um Rei muito, muito rico-poderoso...
E do alto de sua opulência,
do fundo asfixiante da sufocante multidão
bajuladeira
— olhando tristonho o mundo cá embaixo,
dizia:
“Como seria monótona a minha existência,
sem esses... adoráveis meninos materialistas
e suas heresias...!”
*Poema assinado sob o pseudônimo João da Rocha.
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