sábado, 4 de agosto de 2007










 
Perestroika*
 
Mil vivas a Gorba
(e sua manchinha craniana)
pela capacidade (insana?) de invalidar
anos e anos de utopia...
Marx, meu velho, tua fome foi em vão...
Camarada Lenin, dorme... tua luta foi em vão...
Trotsky, pobre de ti... tua fuga foi em vão
novamente...
Stalin, Stalin... tua megalomania teve por fim
alguma serventia.
Mil vivas ao triunfo do egoísmo humano
e sua apologia.
Uma prece fúnebre ao sonho impossível
da igualdade humana...
Que venha a perestroika da vizinha...

*Poema assinado sob o pseudônimo João da Rocha.

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