Capa do livro "Ruas e rios"; desenho de autoria
do artista plástico penedense Joan Barros
Música para viagem ou...
Ruas e rios & Outros Poemas do Chico penedense, salta-nos aos olhos como: um grito MODERNO ecoando na rocheira ou música para viagem. Esse paroxismo habita por entre as pedras sedimentadas pelo tempo, e nauseosas pelo conformismo penedense. Explorando sistematicamente todas as variantes que lhes chegaram às mãos, torna-se Chico o mais significativo representante dos diluidores (classificação poundiana) em nossa terra.
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O nosso Chico, assim, nos impõe com prazer uma vertigem, ao nos conduzir ao emaranhado de categorias e meneios de seus respectivos valores com que exterioriza todas as coisas do seu mundo.
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Ezra Pound dizia que a beleza poderia ser definida como uma “adequação ao objetivo”. A poesia do nosso Chico não perde isso de vista, logo, não passeia pelo terreno do Kitsch.
Sérgio Paulo R. Nascimento*
*No Prefácio do livro “Ruas e rios”; Sérgio Paulo é jornalista, poeta e intelectual penedense.