Da eterna Dor, e da eterna Ira
Novamente, venho morrer
a mesma morte insistente.
Temer a morte, fugir à morte!
Sabino Romariz
Novamente, venho morrer
É preciso morrer, lentamente,
me dizem...
Então eu morro,
mil vezes, tantas vezes quanto
as vossas paciências acharem possíveis.
Mesmo sabendo que essa minha morte,
assim inútil, a ninguém incomoda,
eu morrerei ainda mais um pouco...
E nos momentos funéreos,
o meu sorriso de escárnio
(ah, o doce sabor da consciência...)
fará das minhas mortes, ao menos,
(já que assim quereis a minha glória)
acontecimentos bizarros, sublimes, diferentes...