Calíope
Vem, ó Calíope
como uma mãe afagar estas frontes febris,
reclinar no seu colo morno nossos cansaços,
cobrir com o seu manto estas cabeças
cansadas de sonhar tanto.
Campos, paisagens, ideais, cânticos.
Temos sido tantos, e temos vindo
e morrido tanto, e fracassado tanto.
Concretos-pop’s-práxis-beat’s-cordéis-caóticos.
Vem, ó Calíope
olhai por vossos filhos,
olhai por nós, olhai por mim...
E dai-nos delírios,
para que possamos suportar a dor
que gera os vossos Cânticos.
Vem, ó Calíope
como uma mãe afagar estas frontes febris,
reclinar no seu colo morno nossos cansaços,
cobrir com o seu manto estas cabeças
cansadas de sonhar tanto.
Campos, paisagens, ideais, cânticos.
Temos sido tantos, e temos vindo
e morrido tanto, e fracassado tanto.
Concretos-pop’s-práxis-beat’s-cordéis-caóticos.
Vem, ó Calíope
olhai por vossos filhos,
olhai por nós, olhai por mim...
E dai-nos delírios,
para que possamos suportar a dor
que gera os vossos Cânticos.
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