As ervas, e as flores
As ervas daninhas comandam o pomar,
sobem pelos muros, invadem os canteiros,
crescem, abundam, vicejam nas terras mais férteis,
apossam-se das sombras e das águas mais frescas.
As ervas daninhas dominam as hortas,
truncam a seiva benfazeja, sugam, devoram, asfixiam,
determinam o êxito das safras, os grandes lucros das colheitas.
As ervas daninhas erguem-se nas alturas,
assentam-se nos mais altos postos,
erguem cercas, proliferam nos latifúndios.
As ervas daninhas regem o tudo,
e assim, em volta delas,
gira, interminável, o mundo...
Mas, as flores, as plantas úteis?
São absurdos da delicadeza,
são erros malnascidos,
que excluídos o acaso fez nascer
por entre a ramagem malfazeja.
As ervas daninhas comandam o pomar,
sobem pelos muros, invadem os canteiros,
crescem, abundam, vicejam nas terras mais férteis,
apossam-se das sombras e das águas mais frescas.
As ervas daninhas dominam as hortas,
truncam a seiva benfazeja, sugam, devoram, asfixiam,
determinam o êxito das safras, os grandes lucros das colheitas.
As ervas daninhas erguem-se nas alturas,
assentam-se nos mais altos postos,
erguem cercas, proliferam nos latifúndios.
As ervas daninhas regem o tudo,
e assim, em volta delas,
gira, interminável, o mundo...
Mas, as flores, as plantas úteis?
São absurdos da delicadeza,
são erros malnascidos,
que excluídos o acaso fez nascer
por entre a ramagem malfazeja.
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