Poema da Musa e o Poeta
O Poeta,
foi bater-se com a vida:
filas demoradas, promissórias, requerimentos...
No seu mais duro cotidiano, por fim, perdeu-se.
Enquanto, porém, o Poeta
esquecia assim, relapso, a poesia,
a Musa, jazia esquecida, agonizante,
e morrendo, desfazia-se
em redemoinhos de fumaça.
Eis entanto,
que tendo chegado a noite e o cansaço,
o Poeta, o servo triste,
viu, talvez num devaneio, a agonia
e a agonia da Musa, que morria...
O Poeta,
por fim, tomado de pena,
trôpego, erguendo-se,
foi escrever, ainda assim,
estes versos tristes:
para que a Musa não morresse.
O Poeta,
foi bater-se com a vida:
filas demoradas, promissórias, requerimentos...
No seu mais duro cotidiano, por fim, perdeu-se.
Enquanto, porém, o Poeta
esquecia assim, relapso, a poesia,
a Musa, jazia esquecida, agonizante,
e morrendo, desfazia-se
em redemoinhos de fumaça.
Eis entanto,
que tendo chegado a noite e o cansaço,
o Poeta, o servo triste,
viu, talvez num devaneio, a agonia
e a agonia da Musa, que morria...
O Poeta,
por fim, tomado de pena,
trôpego, erguendo-se,
foi escrever, ainda assim,
estes versos tristes:
para que a Musa não morresse.
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