Espera
Ainda não a
combustão e a chama.
Ainda não
iluminar-se.Ainda não grandeza,
planar sobre altos cumes.
Ainda não o que vê por sobre.
Há muita dor nos que por demais
se projetam para o alto.
Há muita luz sobre os olhos expostos
dos que podem ver.
Não, não ainda o infinito.
Quando vier a morte, o corpo livre,
alma libertada,
quando a dor não mais fizer sentido,
então serei infinito
– mesmo que isto seja ser Nada.
“Tarda, tarda, oh hora,
sempre tão adiada”...
ofusco-me.
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